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28 de setembro de 2008

Reflexões sobre a vida adulta

Lendo e transpondo para minha vivência os textos propostos pela Interdisciplina Psicologia da Vida Adulta, a qual estou achando interessante o tema geral abordado “A Vida Adulta”, com isso podermos refletir sobre nós mesmos, as transformações que vão ocorrendo em cada fase e suas influencias nas relações com quem convivemos.
O que se passa com adultos e jovens? Que idade é essa marcada por belezas, encantos, desencantos, intimidades, isolamentos, compromissos e infidelidades realizações e desistências de sonhos, criações e destruições? Por que tantas pessoas, entre 20 e 40 anos parecem viver em “cavernas” (Saramago, 2000). (Bollas, 2000) ou vivendo vidas que não são as suas (Martin, 1990, Person 1997) e não na realidade? Uma coisa é viver a vida de um personagem que se pensa ser, outra bem diferente, é viver a vida da pessoa que se é.
Conforme as citações dos autores esta fase da vida se desenvolve dentro deste cenário. É um período importante caracterizada pela maturidade, vive-se em constante transformações, aprendizagens, ajustes, consigo, com o meio.
E saber encarar com a responsabilidade os desafios, conflitos, que surgem nesta fase de vida, nem sempre viver o personagem que pensamos sendo mais comum e real o personagem que somos.

Dominações presentes na sociedade

Considerando o enfoque temático construção e concepções do mundo: a perspectiva Weberiana de educação na Interdisciplina Escola Cultura e Sociedade em que o texto trata sobre os três tipos puros de dominação legítima. A dominação é uma condição de acatar ordens tendo como base vários motivos, seja por interesses, costumes, pela ação pessoal do súdito.
Nas relações entre dominantes e dominados esta segunda se funda na legitimidade com bases jurídicas.
Outrossim são evidentes os três tipos puros de dominação citados no artigo a legal, a tradicional e a carismática.
A dominação legal é a lei ou regulamento, tendo como base a dominação burocrática, onde seus líderes são escolhidos via eleição, obedecendo regras estabelecidas em seu regimento. Sendo assim após análise da realidade a escola onde atuo é visível a dominação legal.
A dominação tradicional é aquela que a presença do patriarca é quem ordena, é o senhor, e quem obedece são os súditos, onde estes são escolhidos por ele, pessoas de sua confiança, familiares, parentes, amigos pessoais, partidários, ligados por um vínculo de fidelidade, sendo o meio social submetido a quem domina.
A dominação carismática é resultado da ação do carisma, considerando como característica própria o dom existente na pessoa. Sua autoridade se baseia na crença, reconhecido como profeta, herói, autoritário e dominador. É visível a capacidade de influencia na comunidade desse tipo de líder pela representação e ação no meio em que convive.
Com isso pude refletir e compreender a cerca dos tipos de dominações existentes em nossa sociedade. Conforme a organização da educação através da escola pode servir a estes tipos de dominações e consequentemente interferir no meio.
Após a leitura do texto “A Educação como Processo Socializador...” (Émile Durkheim) na Interdisciplina de Escola Cultura e Sociedade, registro aqui minha reflexão sobre o mesmo.
Creio que a idéia do texto é repensarmos os valores básicos da sociedade tão esquecidos atualmente, não anular o papel da sociedade na formação do indivíduo e ter noção de ser formador a partir do meio que vive (como coloca Durkheim quando se refere a transformação que este sofre em função da sociedade), e ao mesmo tempo relembrar que a sociedade esta sempre em mudanças, assim devemos acompanhar e estarmos preparados para com estas, como profissionais da educação que somos. A sociedade se relaciona com o indivíduo ao mesmo tempo em que é responsável pela formação.
Devemos levar em consideração que existe o ser individual (Durkheim) e o ser coletivo.

Contribuições de Paulo Freire

A Interdisciplina Escola Cultura e Sociedade, por meio da leitura dos textos “Pedagogia da Autonomia” e “Pedagogia da Indignação” de Paulo Freie, me fez refletir acerca da minha formação como professora e ressignificar as práticas na vida da escola, considerando a história de vida, de trabalho, de aprendizagens e uma relação constante entre a teoria e a prática.
A trajetória da vida de Paulo Freire como estudante e como educador nos deixou desafios e sonhos possíveis de transformação.
Propõe em suas cartas e textos, qualidades indispensáveis ao professor, vai desafiando a conquistar tais qualidades ao longo de nossa vida.
Apresenta indicações que qualificam as relações em nossa ação como educadores e a relação com os educandos. Desafia-nos ao processo de formação permanente que ensinar exige alegria e esperança, que não há mudanças sem riscos, que precisamos ousar para mudar. O medo deve dar lugar a esperança e a coragem. Trata de exigência necessária do posicionamento firme quanto a possibilidade de transformação da realidade em justa e excludente que ai esta, sendo possível estas mudanças a partir de nossas crenças, interesses, a partir da nossa prática pedagógica cotidiana na escola.
Essas práticas implicam na (re)organização administrativa e curricular da escola, onde essa deve estar aberta a participação de todos os segmentos que a compõem, ser flexível, com regras, decisões, controles e execução discutidos pela comunidade escolar, visando corrigir os desequilíbrios, injustiças sociais existentes. Dando lugar a construção de uma vida digna.
Após a leitura e reflexão do texto “Gestão Democrática na e da Educação: Concepções e Vivências” de Isabel Letícia Pedroso de Medeiro e Maria Beatriz Luce, bem como a análise do mapa conceitual da interdisciplina Organização do Ensino Fundamental, não é difícil percebermos que a sociedade está cada vez mais exigente e isto é fato também na escolarização. Há ainda uma conscientização muito maior por parte da comunidade no que se refere ao termo democracia, a sociedade no meu ponto de vista está mais interagida dos seus direitos.
Quem, como eu, teve contato com uma escola dirigida pelos métodos mais antigos, pode hoje fazer este comparativo e ter uma visão bem clara das diferenças. Atualmente, na escola em que atuo, podemos contar com a ajuda e participação de diversos segmentos da comunidade, bem semelhante ao mapa da gestão democrática, temos as dimensões financeira, administrativa, pedagógica (permitindo que a comunidade escolar se envolva com um todo, professores, funcionários, alunos, pais e elejam prioridades administrativas, pedagógicas na aplicação do repasse das verbas, sejam elas do FNDE ou da SEC no cotidiano escolar)
Outro tópico bastante importante desta abordagem é a colocação sobre autonomia que muitas vezes a gestão de uma escola se depara com carências que vão além daquilo que cabe a nossa alçada como gestores resolver. A falta de pessoal, a necessidade de cargos de apoio como orientadores e psicólogos entre outros. Não é que esteja aqui jogando a responsabilidade para outros, ao contrário, gostaria como gestora de poder realizar muito mais, mas me vejo muitas vezes a frente de uma realidade que me impede muitas vezes de fazer cumprir como gostaria a democratização da educação.
O mapeamento para a gestão democrática é em minha opinião muito bem estruturado e talvez por englobar diversas etapas da construção democrática como a colocação de que o ECA ajudou a garantir o acesso e permanência do estudante bem como a LDB foi um avanço democrático significativo, mas do ponto de vista do gestor posso afirmar que talvez o maior benefício tenha sido poder dividir a responsabilidade das decisões, este é um tópico singular no que diz respeito a gestão democrática e deve sim ser muito bem aproveitado pelo gestor: é fazer para comunidade aquilo que melhor lhe convém com o seu aval e sua real participação.
Obs.: Alguns trechos deste texto foram extraídos do trabalho realizado nesta interdisciplina.

Organização e Gestão da Escola

Com base nas leituras propostas pela Interdisciplina de Organização e Gestão da Escola, está possibilitando rever alguns conceitos estruturantes básicos que fazem parte do nosso cotidiano, assim como as competências das esferas do governo para com a educação, atribuições do sistema de ensino federal, estadual e municipal, articulados aos conceitos de descentralização e federalismo.
Ter noção das competências de cada esfera do governo para com a educação é imprescindível para que possamos entender a organização hierárquica do meio em que trabalhamos e fizemos parte.
Muitas vezes nos referimos a determinados termos no dia-a-dia e não compreendemos exatamente seu conceito ou sua atribuição, neste sentido as leituras foram interessantes para a efetivação duma compreensão mais clara a cerca do tema em estudo.
Entender sistema de ensino como o conjunto de campos de competência e atribuições voltadas para o desenvolvimento da educação (Farenzena, 2007).
Esta articulação que existe entre o sistema de ensino e ao mesmo tempo em que distribui responsabilidade torna-a uma competência de todas as esferas envolvidas, nomeadas por Farenzena de organização nacional da educação, possibilitando ainda a cada órgão normativo, complementar suas diretrizes sem centralizar as normas nacionais.
Na minha experiência como educadora atuei em escolas municipais e atualmente na rede estadual, percebe-se que fazendo parte do mesmo município cada rede adota suas particularidades, conforme interesses e crenças.
Um marco importante na educação brasileira foi LDB, lei 9394/96, incorporando uma série de possibilidades e inovações pedagógicas, contribuindo para o aperfeiçoamento da relação ensino/aprendizagem, em nosso país.
Quanto ao compromisso com a educação e a descentralização da mesma penso que uma das razões mais pertinentes de ser pensada é termos noção daquilo que nos é garantido e direito nosso por lei. Ver a educação como indispensável ainda é uma questão que esta deixando a desejar em nosso país, não por falta de lei, mas pelo não cumprimento da integralidade e envolvimento pelos órgãos competentes e responsáveis pela execução da mesma no cotidiano.

Projeto de Aprendizagem

Ao iniciarmos a interdisciplina Seminário integrador V no foi proposto durante a aula presencial trabalhar com perguntas. Focando perguntas que satisfizessem curiosidades, desejos, que foram deixados para traz em algum momento, que ouvimos falar...mas que não obtiveram respostas devidas.
Nos reunimos em pequenos grupos elaborando-as e registrando juntamente com o grande grupo.
Na segunda aula presencial novamente nos reunimos em pequenos grupos, porém, desta vez foi preciso fazer escolhas de duas ou três perguntas levando em consideração a pergunta mais produtiva, onde a partir dela poderiam surgir outras perguntas ou respostas interessantes.
Considerando a pergunta produtiva seria possível realizar uma pesquisa e ou um projeto de aprendizagem.
Muitas e variadas perguntas surgiram, foram agrupadas por temas semelhantes, tivemos a possibilidade de fazer escolhas e em grupo dar inicio ao Projeto de Aprendizagem. Dúvidas, poucas certezas sobre o desenvolvimento deste. Vários ambientes virtuais para serem dominados durante a execução do mesmo.
Este trabalho é um tanto complexo, exigindo dedicação especial, domínio, compreensão do que se esta buscando, onde se quer chegar e como chegar.