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20 de junho de 2010

Reflexão final da prática de estágio

Nesta semana conclui a Prática de Estágio, que iniciou em 12/04/10, até a presente data, perfazendo um total de 180 horas, conforme orientações da supervisão, atendendo as normas legais.

Sugerido pela direção e professoras titulares do Jardim I e II, para que fizéssemos uma confraternização, a colega Anna e eu, com as duas turmas juntamente com o corpo docente, pois não temos vínculo empregatício com a escola, apenas foi nos concedido o espaço para realizarmos este estágio.

Então, a colega Anna e eu, pensamos numa atividade que fosse interessante e através dela pudessem rever as atividades que foram desenvolvidas durante a prática, possibilitando que as crianças se reconhecessem através dos registros fotográficos como co-autores neste processo de aprendizagens significativas, vale lembrar aqui, que sempre que fazíamos as fotos eles tinham muita curiosidade em vê-las.

Com o uso do equipamento data show, fizemos a apresentação de todos os trabalhos realizados e registrados através da fotografia, disponibilizando as imagens servindo como reflexão e análise sobre esta caminhada.

Este momento foi o auge do encantamento, da alegria, da satisfação, os olhinhos nem piscavam, as crianças estiveram atentas o tempo todo procurando se reconhecer, associando a atividade que estavam desenvolvendo, logo lembravam e comentavam “o bolo de aniversário”, “o pefeito” (modo como se referem a pessoa do prefeito municipal), “olha eu aí”, “eu não apareço?”, “onde eu tô?”, “a gente na pacinha” (playground onde foi feito o passeio), “o banho da boneca,....”, “olha, juntando o lixo”... A diretora juntamente com as professoras também assistiram. Ao finalizar a apresentação, a colega Anna e eu fizemos nossos agradecimentos à direção da escola, por ter nos acolhido possibilitando assim, o desenvolvimento desta prática de estágio e aos nossos queridos e amados alunos que foram parceiros, a peça fundamental nesta etapa de nossas vidas, nesta caminhada, sempre disponíveis, participativos, alegres, felizes, realizando com prazer as atividades que nos propúnhamos a realizar.

Neste momento não foi possível conter a emoção, o choro. A diretora se pronunciou dizendo, que muitas outras estagiárias passaram pela escola, mas que nós havíamos feito a diferença, conseguimos contagiar a escola, e os demais professores que ali trabalham através da prática pedagógica, das nossas ações, com certeza deixamos marcas que servirão para enriquecer o desenvolvimento do trabalho pedagógico da escola. Estávamos conversando com os alunos desde a semana passada que estaríamos encerrando nossos trabalhos, com o objetivo de prepará-los para este momento, para que não ficassem chocados, tendo todo respeito e cuidado com estas crianças.

É nítido o conceito de que aprendemos sempre, em qualquer tempo, em qualquer lugar, aprendemos também a lidar com os erros e que estes também fazem parte das aprendizagens. Este processo ensino-aprendizagem, vai acontecendo ao longo da vida, compondo a formação social, cultural do indivíduo. Nós educadores também somos seres em construção, com razão, emoção, inseridos num contexto histórico, social, político, que influenciam em nossa formação pessoal, profissional, acadêmica, refletindo em nossas atitudes em nossa prática, possibilitando a construção e reconstrução dos saberes, a partir desta prática, pois conforme Vygotisky (p.164) somos espelho do ambiente social e cultural o qual fazemos parte.

Durante a prática de estágio procurei atuar como mediadora, problematizando, procurando trabalhar de forma interdisciplinar sem dar respostas auxiliando os alunos na construção dos seus conhecimentos, abrindo espaço para que fossem protagonistas nas suas aprendizagens, através do diálogo, da socialização dos saberes, da cooperação, da participação, da exploração adequada em diferentes fontes e recursos, partindo dos seus conhecimentos prévios. Assim como, pude aprender com este novo ambiente, com modalidade de ensino –Educação Infantil, e também construir novas amizades, até então por mim desconhecidas.

Este espaço foi muito importante para refletir a minha ação de estudante e os conhecimentos adquiridos através do PEAD.

Precisei buscar recursos no ambiente virtual, nas bibliografias, procurar orientações com colegas, professores, especialistas, procurando redimensionar minha prática pedagógica, através do trabalho e do planejamento da minha ação.

Também os momentos difíceis desta caminhada em alguns me senti só, desiludida, perdida, com informações diversas nem sei se equivocadas ou não, com vontade de desistir, porém meus familiares, a tutora Graciela, demais colegas e professores me estimularam com palavras de incentivo, dizendo que conheciam meu trabalho, que eu seria capaz, de vencer mais esta etapa no percurso do PEAD. Portanto, estas dificuldades iniciais se tornaram o resultado mais gratificante.

Segundo Paulo Freire (2000), “O amor, a fé, a humildade e a esperança que nos levam a produzir uma prática interativa dialógica, não meramente transmissão de conteúdos e organização de atividades centradas no ensino; uma prática escolar voltada apoiada em relações democráticas e não autoritárias e preconceituosas. [...], pois ensinar exige a convicção de que a mudança é possível”.

A dificuldade, tornou-se em aprendizagem e a dedicação nos frutos de um trabalho gratificante e, que sem dúvida vai deixar saudade. Penso que alcancei meus objetivos e os do curso também e posso resumir isso no fato concreto dos resultados obtidos junto as crianças, no meu crescimento pessoal, acadêmico e como educadora deste processo.

Reflexão 10° semana

Refletindo sobre o Planejamento Didático Pedagógico, cujo tema “Eu e o meio em que vivo”, com base na rotina diária da escola, da sala de aula, procurei desenvolver a prática pedagógica envolvendo atividades próprias para esta faixa etária (quatro anos), oportunizando o reconhecimento de si mesmo, da família, da comunidade, dando ênfase a identidade, ao grupo familiar, as datas comemorativas, a higiene corporal, ao meio ambiente e alimentação.

As atividades proposta oportunizaram as crianças a fazerem relações com situações vivenciadas no seu cotidiano, articuladas as atividades pedagógicas nas diferentes áreas do conhecimento, e assim, poder conhecer um pouco mais sobre o ambiente em que estão inseridos.

Para por em prática esta proposta foi necessário considerar o conhecimento prévio dos alunos sobre os conteúdos, suas especificidades afetivas, cognitivas, emocionais, sociais , envolvidas nas atividades propostas, com o propósito de desencadear nas crianças um processo possibilitando construir aprendizagem significativas, através de estímulos, jogos, de brincadeiras para que conseguissem atingir o desenvolvimento integral da criança nesta faixa etária conforme a legislação brasileira prevê, e assim, vivenciar o que estavam aprendendo. Para Piaget o conhecimento é construído a partir das interações com o mundo. Esse processo é dinâmico e dialético, estamos sempre reformulando nosso conhecimento e interagindo com o mundo.

Portanto, para que as crianças fossem se apropriando de novos saberes aprendizagens significativas, foi necessário fazer uso do planejamento didático pedagógico, que apresentei com uma visão geral paralelamente aos planos de aula, onde a prática de estágio foi efetivamente se desenvolvendo e consequentemente consolidndo-se.

Reflexão 10° Semana

Dentre os acontecimentos desta semana, descato a aula do dia 18-06 marcada pela visita da supervisora professora Hilda Jaqueline, penso que a orientação, o acompanhamento, o conhecimento da realidade onde se desenvolve a ação curricular entre a teoria e a prática, entre a universidade e a escola é de fundamental importância, sendo possível conhecer a escola, os alunos e verificar a operacionalização da prática de estágio.

“O exercício da profissão docente requer uma sólida formação, não apenas nos conteúdos científicos próprios da disciplina, como também nos aspectos correspondentes a sua didática, ao encaminhamento das diversas variáveis que caracterizam a docência, sua preparação e constante atualização”. (RAMALHO, 2006) Diante disso, esta prática possibilitou mais uma oportunidade de reflexão sobre o papel do professor, a realidade escolar, a universidade, a formação acadêmica, pessoal, profissional e os novos conhecimentos entre outros.

13 de junho de 2010

Reflexão 9° semana

“...A capacidade das crianças terem confiança em si próprias e o fato de sentirem-se aceitas,ouvidas e amadas oferecem segurança para a formação a formação pessoal e social. A possibilidade de desde cedo efetuarem escolhas e assumirem pequenas responsabilidades favorece o desenvolvimento da auto-estima, essencial para que as crianças se sintam confiantes e felizes” (RCNEI, volume 2). Então, com base no planejamento desta semana, procurei durante as aulas motivar as crianças, através das atividades desenvolvidas, considerando seus interesses, interação, envolvimento, participação... (construção de uma árvore, reprodução da história do Sanduíche da Maricota da galinha realizando na prática entre outras). Partindo dos seus conhecimentos prévios sobre o tema em estudo, com atividades lúdicas e prazerosas oportunizando as crianças a mostrarem suas criatividades, desenvolvendo a linguagem, socialização, a imaginação, construindo novas aprendizagens significativas, pois enquanto brinca a criança aprende.
Segundo Piaget “Quando brinca, a criança assimila o mundo a sua maneira, sem compromisso com a realidade, pois sua interação com o objeto não depende da natureza do objeto, mas da função que a criança lhe atribui”.

6 de junho de 2010

Reflexão 8° semana

Diariamente a mídia expõe problemas ambientais, causados pelo homem, destruindo a natureza. Compreender a importância da preservação do meio ambiente e despertar a consciência ambiental através da coleta seletiva, separação adequada e reciclagem são ações, que visão preservar o meio ambiente.

Segundo (MEC/SEF, 1998, p.166, v.3), “O trabalho com os conhecimentos derivados das ciências deve ser voltado para a ampliação de experiências das crianças e para a construção de conhecimentos diversificados sobre o meio social e natural”.

Nesse sentido, refere-se a pluralidade de fenômenos e acontecimentos físicos, biológicos, geográficos, históricos e culturais. Ao conhecimento da diversidade de explicação de representar o mundo, do contato com as explicações cientificas e a possibilidade de conhecer e construir novas formas de pensar sobre os eventos que os cercam”. O mesmo texto ainda destaca “... a importância de colocar as crianças em contato com diferentes elementos, fenômenos e acontecimentos do mundo e que, ao fazer isto, elas sejam instigadas por questões significativas para observá-las e tenham acesso de modos variados a compreendê-los e representa-los”. (MEC/SEF, 1898, p.166, v.3)

Diante disso, nesta semana propus o tema Eu e o Meio – Meio Ambiente, considerando além do tema, a comemoração do dia do MEIO AMBIENTE 05/06. Iniciamos a primeira aula partindo duma conversa informal questionando sobre o Meio Ambiente, para sabermos sobre os conhecimentos prévios e atitudes dos alunos a respeito do assunto. Listaram diversos elementos que fazem parte da “Natureza”, como: animais, água, terra, casas, pessoas, alimentos, árvores... Na terça-feira, retomamos o assunto, onde abordaram os amigos da natureza e os inimigos, registram através de desenhos, após fizemos uma saída de campo, na quadra da escola observando e coletando os lixos nas ruas e locais públicos, posteriormente foi entregue ao caminhão que faz a coleta. Na quarta-feira, o reconhecimento através dos símbolos e cores da importância de utilizar corretamente as lixeiras públicas, assim como da coleta seletiva dos resíduos recicláveis. Finalizamos a semana com a construção de brinquedos usando materiais recicláveis.
Segundo WINNICOTT (1982) como ABERASTURY (1992), “identificam o brinquedo como a melhor forma de expressão da criança”.

A cada semana que passa, é notável o envolvimento, interesse e participação das crianças em tudo o que fazem. Conversamos sobre o que aprenderam sobre o Meio Ambiente, logo comentaram “sobre o lixo, a separação do mesmo, as cores e símbolos das lixeiras e o que devemos colocar em cada uma delas.O cuidado com a água e a natureza, por que senão não teremos mais comida para comer”.

Logo, acredito ter sido uma semana de trabalhos, onde alguns registros ficaram nas suas memórias e poderão contribuir, para que possam no dia-a-dia, se formarem cidadãos conscientes para um mundo mais sustentável.

Conforme PIAGET “O conhecimento não está no sujeito e nem no somatório dos dois visto que entre eles existe a ação e esta é que permitirá ao sujeito construir seu conhecimento. O sujeito não é passivo nem pré-formado, mas interage com o meio e nesta interação constrói o conhecimento através de descobertas e investigações”.