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30 de maio de 2010

Reflexão 7° Semana

O planejamento desta semana abordou o tema ‘’Eu e o meio – Saúde e higiene’ com ênfase no corpo.

Para desenvolver o planejamento foi necessário praticar atividades lúdicas, envolvendo a linguagem oral, corporal, jogos, brincadeiras, assim como, o uso de diferentes recursos para o desenvolvimento intelectual, (levando em consideração os fatores emocionais e afetivos), físico (expressando a coordenação motora e visual), perceptual e social.

Segundo o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil, é necessário que haja uma intencionalidade educativa e isto quer dizer: planejar prever etapas para alcançar objetivos definidos e extrair das alternativas as atividades que lhe forem decorrentes. Ou seja, tanto o jogo quanto a matemática nesta fase de Educação Infantil, deve percorrer caminhos em conjunto, principalmente se levarmos em consideração de que a criança nesta faixa etária pode construir conhecimentos sobre qual quer área num contexto que lhe seja favorável, vivenciando situações, refletindo sobre elas, levantando hipóteses, estabelecendo conclusões e comunicando-as, dividindo com o outro o seu pensar. É interessante assim, salientar que as crianças nesta faixa etária conforme PIAGET & INHELDER p. 14-5, referindo-se habilidade de comunicar-se e do uso da linguagem “Em todos os níveis, a linguagem ambiente é assimilada sistematicamente às estruturas do sujeito e, se aquela contribui para modificar estas, nem por isso lhes esta menos subordinado, inicialmente, no tocante á sua interpretação [...]”.

Diante disso, a evidencia deu-se na interação das crianças durante o processo do desenvolvimento e execução das aulas, a cada dia que passa participam espontaneamente, demonstrando gosto e satisfação pelo que fazem. Comunicam-se utilizando a linguagem não fugindo das características desta faixa etária, mas agora com mais desinibição, articulação notado-se a comunicação prazerosa e instrumento para a construção de novos conhecimentos.

23 de maio de 2010

Reflexão 6° semana

“A prática da avaliação da aprendizagem, para manifestar-se como tal, deve apontar para a busca do melhor de todos os educandos, por isso é diagnóstica, e não voltada para a seleção de uns poucos como se comportam os exames. Por si, a avaliação, como dissemos, é inclusiva e, por isso mesmo democrática e amorosa. Por ela, onde quer que se passe, não há exclusão, mas sim diagnóstico de construção. Não há submissão, mas sim liberdade. Não há medo, mas sim espontaneidade e busca. Não há chegada definitiva, mas sim travessia permanente, em busca do melhor. Sempre!”. (Cipriano Luckesi. O que é mesmo o ato de avaliar a aprendizagem?, Revista Pátio, ano3, n.°12, p.11, 2000)

A evidência desta semana deu-se na visita da Tutora do Estágio Graciela, e nas informações equivocadas recebidas.

Em relação a visita da supervisão, acredito ser este um momento muito importante, chegar até a escola, conhecer presencialmente como é o contexto escolar e a prática em si. Esta prática de estágio vem sendo um desafio.

Fui ouvida, pude expor o trabalho que desenvolvo, as produções realizadas com os alunos, esclarecer dúvidas e questões pertinentes ao assunto.

Os alunos se sentiram um pouco tímidos, atitude normal, interagiram normalmente. Também houve um momento de dialogo com a professora Débora Goldani que é a titular da turma.

Conforme Paulo Freire “Sem o diálogo não há comunicação e sem esta não há a verdadeira educação”.

Obrigada professora Graciela pelo estímulo, por me ouvir, me motivar, nesta caminhada.

16 de maio de 2010

Reflexão 5° semana

O planejamento desta semana, além das atividades de rotina, brincadeiras direcionadas, livres, músicas...evidenciou a exploração do ambiente escolar e a sala de aula. Partindo do pressuposto que cada vez mais cedo as crianças são deixadas pelas famílias, independente do tipo de organização familiar da sociedade e principalmente em relação ao trabalho e ao espaço que a mulher vem ocupando na sociedade, as crianças são colocadas em escolas de educação infantil desde seus primeiros meses de vida. Alguns permanecem meio turno, outros, turno integral, portanto, creio que é de suma importância realizar um planejamento que conforme Freinet “atenda as necessidades vitais do ser humano, sempre considerando a criança o centro de sua própria educação”.

Diante disto, penso que a escola de educação infantil representa compromisso, responsabilidade, respeito ao conhecimento do outro, devendo estar atento aos interesses e necessidades das crianças, desenvolvendo atitudes que trabalhem a história de cada um, que eles se percebam cada vez mais integrantes do ambiente escolar, pois a escola faz parte de sua história pessoal e coletiva. Permanecem, as vezes, muito mais tempo sob cuidados dos trabalhadores da escola do que com sua própria família, daí a importância de se ter objetivos claros baseados em valores, ética, solidariedade, respeito as pessoas..., devido a convivência dessas crianças com os adultos, sendo que estes influenciam na sua formação.

A escola deve oportunizar a criança que ela sinta-se motivada, interessada, seja co-autora da construção de suas aprendizagens de forma autônoma e cooperativa.

8 de maio de 2010

Reflexão quarta semana

Durante esta semana através das atividades desenvolvidas com os alunos cujo o tema proposta foi a família dando ênfase a mãe, com base na data comemorativa “Dia das Mães”, foram realizadas diversas atividades sendo necessário a busca de informações, fotografias, roupas, entre outras junto aos familiares para que pudéssemos desenvolver nossos trabalhos.

Diante do envolvimento dos pais, da escuta dos alunos estou observando o processo de aprendizagem destes, sua atenção, interesse, o respeito coletivo, a participação, interpretação, compreensão e as produções artísticas, desta faixa etária (quatro anos) em relação aos estágios cognitivos que aparece a função semiótica, o egocentrismo e características do pensamento simbólico. Desta forma, buscando evidenciar o progresso do educando na construção e reconstrução de seus conhecimentos, procurando identificar suas dificuldades (detalhes destes registros estão no meu pbworks) e (re)orientando para que o processo de aprendizagem possa efetuar-se considerando que este não é linear e nem idêntico entre as crianças.
Gostaria de ressaltar as palavras do educador Paulo Freire “antes de ensinar a ler as palavras era preciso ensina-los a ler o mundo”. Diante do exposto estou conhecendo a cada dia um pouco mais quem são os alunos que estou trabalhando, suas origens e identidade cultural, e ao mesmo tempo me auto avaliando e reconduzindo novos caminhos estimulando o aluno a expressar o que aprendeu diante do que já sabia.

2 de maio de 2010

Aos poucos estou conhecendo melhor quem são os alunos, suas características, a atenção e cuidados que devo ter ao planejar minhas aulas nesta etapa fundamental da Educação Básica – Educação Infantil.
Nesta fase de desenvolvimento em que os alunos se encontram (04 e 05 anos) faz-se necessário não vê-los apenas como habitualmente a escola fazia, focada em assistencialismo, mas é preciso considerar a diversidade cultural, social, as necessidades afetivas, cognitivas destas crianças.
É notório que se encontram na fase do egocentrismo, algumas não conseguem, durante as brincadeiras, dividir seus brinquedos com os colegas, resultando em choro e reclamações, dentre outras situações corriqueiras apresentadas no dia a dia.
Quanto a representação nos desenhos, de si mesmos ou de seus familiares, os fazem desenhando um circulo, correspondente a cabeça e linhas verticais indicando as pernas e os braços esticados horizontalmente. Alguns apresentam dificuldades, dizendo que não conseguem fazer esta representação.
Então, diante do que estou planejando, semanalmente, e pondo em pratica no meu dia a dia, estou fazendo o possível para dar o melhor e, assim, proporcionar aos alunos a possibilidade de observar, explorar o ambiente em que vivem utilizando-se de suas curiosidades de modo a perceberem-se como seres integrantes munidos de confiança diante de suas capacidades e limitações. Para esta faixa etária, percebo que a forma mais adequada de proporcionar isso aos alunos é através da expressão corporal, musical, oral e seus, ainda, poucos registros de escrita